segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Como posso ser feliz?"

Uma Ética para o Novo Milênio

         Cada uma de nossas ações conscientes e, de certa forma, toda a nossa
vida podem ser vistas como resposta à grande pergunta que desafia a todos: "Como posso ser feliz?"

         No entanto, estranhamente, minha impressão é que as pessoas que vivem em países de grande desenvolvimento material são de certa forma menos satisfeitas, menos felizes do que as que vivem em países menos desenvolvidos.

         Esse sofrimento interior está claramente associado a uma confusão cada vez maior sobre o que de fato constitui a moralidade e quais são os seus fundamentos.

         A meu ver, criamos uma sociedade em que as pessoas acham cada vez mais difícil demonstrar um mínimo de afeto aos outros. Em vez da noção de comunidade e da sensação de fazer parte de um grupo, encontramos um alto grau de solidão e perda de laços afetivos.

         O que gera essa situação é a retórica contemporânea de crescimento  desenvolvimento econômico, que reforça intensamente a tendência das  pessoas para a competitividade e a inveja.. E com isso vem a percepção da necessidade de manter as aparências - por si só uma importante fonte de  problemas, tensões e infelicidade.

O descaso pela dimensão interior do homem fez com que todos os  grandes movimentos dos últimos cem anos ou mais - democracia, liberalismo, socialismo - tenham deixado de produzir os benefícios que deveriam ter proporcionado ao mundo, apesar de tantas idéias maravilhosas.

Meu apelo por uma revolução espiritual não é um apelo por uma  revolução religiosa.

Considero que a espiritualidade esteja relacionada com aquelas  qualidades do espírito humano - tais como amor e compaixão, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia - que trazem felicidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros.

 É por isso que às vezes digo que talvez se possa dispensar a religião.
O que não se pode dispensar são essas qualidades espirituais básicas.

UMA ÉTICA PARA O NOVO MILÊNIO

Sua Santidade, O Dalai Lama

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ETA PAÍS DE MERDA!

PARA NÃO DIZER QUE NÃO POSTEI MERDA NENHUMA.



M E R D A 
(Nem o Aurélio definiu tão bem)

A palavra mais rica da língua portuguesa é a palavra MERDA.

Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa.


Vejam os exemplos a seguir:
 
1) Como indicação geográfica 1:
Onde fica essa MERDA?

 
2) Como indicação geográfica 2:
Vá a MERDA!

 
3) Como indicação geográfica 3:
18:00h - vou embora dessa MERDA.

 
4) Como substantivo qualificativo:
Você é um MERDA!

 
5) Como auxiliar quantitativo:
Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!

 
6) Como indicador de especialização profissional:
Ele só faz MERDA.

 
7) Como indicativo de MBA:
Ele faz muita MERDA.

 
8) Como sinônimo de covarde:
Seu MERDA!

 
9) Como questionamento dirigido:
Fez MERDA, né?

 
10) Como indicador visual:
Não se enxerga MERDA nenhuma!

 
11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
Por  que você não vai a MERDA?

 
12) Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que MERDA é essa?

 
13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele  está na MERDA....

 
14) Como indicador de ressentimento natalino:
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!

 
15) Como indicador de admiração:
Puta MERDA!

 
16) Como indicador de rejeição:
Puta MERDA!

 
17) Como indicador de espécie:
O que esse MERDA pensa que é?

 
18) Como indicador de continuidade:
Tô na mesma MERDA de sempre.

 
19) Como indicador de desordem:
Tá tudo uma MERDA!

 
20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
Tudo o que ele toca vira MERDA!

 
21) Como resultado aplicativo:
Deu MERDA.

 
22) Como indicador de performance esportiva:
O Brasil não está jogando MERDA nenhuma!!!

 
23) Como constatação negativa:
Que MERDA!

 
24) Como classificação literária:
Êita textinho de MERDA!!!

 
25) Como situação de 'orgulho/metidez' :
Ela se acha e não tem 'MERDA NENHUMA!'

 
26) Como indicativo de ocupação:
Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!
 

 

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Eis um caminho a seguir.



                                                     
 Leonardo Boff


O que move pessoas é menos o intelecto que o sentimento



A natureza que muda é a mestra da justa medida





A natureza é uma realidade tão complexa que não pode ser encerrada em
nenhuma definição. Ela permanece um mistério. O que possuímos são
discursos culturais sobre a natureza. Em nome de cada compreensão,
decide-se qual é o nosso lugar nela e que tipo de intervenção é adequada
ou não.


Quando contemplamos a natureza, salta logo aos olhos uma medida imanente
a ela que resulta não das partes tomadas isoladamente, mas do todo
orgânico e vivo. Há harmonia e equilíbrio. Ela não é biocentrada como se
a vida fosse tudo, mas no equilíbrio dinâmico entre vida e morte.


Para os contemporâneos, a natureza resulta de um imenso processo de
evolução que vai além do modelo de Darwin (1809-1882), que a restringia
à biosfera, sem incluir o cosmos. Tudo começou com o Big Bang num
processo não linear de saltos, flutuações e bifurcações. Não só se
expande, mas cria possibilidades novas. Significa que as leis naturais
não possuem caráter determinístico, mas probabilístico.


Os conhecimentos da termodinâmica sinalizam que a vida no universo surge
a partir da ruptura do equilíbrio. Essa quebra da medida é um momento,
pois provoca em seguida a auto-organização que cria um novo equilíbrio
dinâmico. É dinâmico porque continuamente se refaz, não pela reprodução
do equilíbrio anterior, mas pela criação de um novo.


Isso não significa que a natureza não possua uma medida; o que ela não
possui é uma medida estática e mecânica, mas dinâmica e flutuante,
caracterizada por constâncias e variações. Há fases de ruptura para logo
em seguida gestar nova regularidade. O clima da Terra por exemplo,
bilhões de anos atrás passou por turbulências. A Terra já foi quase duas
vezes mais quente que hoje, mas apesar disso mostrou ao longo das eras
um equilíbrio dinâmico que tem favorecido benevolamente a vida em sua
diversidade.


A natureza, vista como um todo, não impõe prescrições. Aponta para
tendências e regularidades que podem ir em várias direções. Cabe ao ser
humano, auscultando a natureza com fina percepção, escolher uma que lhe
pareça mais adequada. Então, ele surge como um ser responsável e ético.


O ser humano deve seguir a lógica da natureza: fazer e refazer
continuamente o equilíbrio. Não de uma vez por todas, mas sempre em
atenção ao que está ocorrendo no ambiente, na história e nele mesmo. A
justa medida muda, o que não muda é a sua permanente busca.


O ser humano capta essa medida multidimensional na proporção de sua
escuta e do dialogo com a natureza. Quanto mais mergulha nela e respeita
seus ritmos, mais sente quando deve mudar e quando deve conservar.


Investigações recentes mostraram que as pessoas não mudam por causa de
informações sobre o aquecimento global, mas quando sofrem na pele com a
degradação ambiental. Isso comprova que o motor que move as pessoas é
menos o intelecto que o sentimento profundo, raiz do novo paradigma de
convivência com a Terra. Sem esse sentimento não ouviremos a grande voz
da Terra a nos convidar para a sinergia, a compaixão, a coexistência
pacífica com todos os seres.


Se essa sintonia fina com a natureza em nós e também ao nosso redor não
se transformar numa cultura, então estaremos sempre às voltas com a
busca da justa medida a ser encontrada e aplicada.


Viveremos reconciliados conosco mesmo e com a natureza.

Eis um caminho a seguir.


Publicado em: 16/10/2009


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

VOCÊ ESTÁ NO LUGAR CERTO?








A FILOSOFIA DO CAMELO




A mãe e o bebê camelo estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:
- Por que os camelos têm corcovas?
- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por  sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e
Nossas patas arredondadas?
- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas longas eu mantenho meu corpo mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim fico  mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à consistência da areia! - disse a mãe.
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - respondeu a mãe com orgulho.
-  Tá! Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do
deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico?


Moral da história:
"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!"

VOCÊ ESTÁ NO LUGAR CERTO? 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

MUITO IMPORTANTE - LAVEM SUAS ROUPAS NOVAS


Lavem suas roupas novas

Atenção! As imagens são fortes, chocantes!


O médico já atestou que é uma bactéria que se encontra em tecido novo (sem ser lavado).
As fotos são realmente impressionantes, causam profundo impacto.
Refere-se à soutien, mas os cuidados deve ser com todas as roupas novas.
O texto fala da importância de lavar as roupas recém compradas antes de usá-las.
Explica que as roupas são feitas em diferentes partes do mundo, transportadas em sacos, caixas, sendo manipuladas por grande quantidade de mãos antes de serem acondicionadas para transporte.
Além de estarem expostas a excrementos de animais transmissores de doenças.
Esclarece ainda que durante o amaciamento tecido e, segundo as condições climáticas, as caixas ou embalagens geram umidade, ambientes propícios para a proliferação de germes, parasitas e bactérias..
Por favor, lavem bem suas roupas novas, antes de usá-las, já que não se conhece o causador das anormalidades, mas sabe-se que eles estão nas roupas novas. Se possível, lavá-las em água fervente.