segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Descobriu que não muito longe de casa tinha lugares muito interessantes para se conhecer!

A PRIMEIRA FUGA 03

Peguei um cipó e amarrei e fique puxado o carrinho que o moço me deu,
E minha mãe não tirou o vestido que tinha ganhado.
Daqui a pouco minha avó gritou. - menino ó menino vai busca água no açude.
Quando ela queria mandar faze alguma coisa me chamava de menino.
Fui correndo com acabaça na cabeça, horas depois estava de volta e disse.
- estar ai, a água avó.
Pela manhã tive vontade de caminha pela caatinga, entre mato adentro e foi em direção
Da serra que tanto admirava de minha casa, o sol parecia que não ia esquentar e foi
Conhecendo a vegetação e os pequenos animais que tinha pela aquela região, corria atrás
Dos calangos e atirava pedra nos gaviões carcará de repente uma cobra cascavel apareceu e me deu um bote só deu tempo de pula atrás de um pé de mamona e comecei a corre sem para.
Quando foi da conta o sol esta na minha cabeça e tava com muita sede e cansado, mas minha
Avó sempre dizia, quando tiver no mato e tiver sede procure um pé de cacto e sempre ande com sua peixeira você não sabe o que vai encontrar pela frente.
Sai procura de um pé de cacto demorou um pouco, mas encontrei, cortei bem
No pé da planta e o espinho do cacto penetrou na minha mão senti uma dor, mas mesmo assim consegui bebê aquela água e mata aquela sede terrível que nunca tinha sentido, agora compreendia o valor daquele liquido e por que o moço tinha dado aquele vestido para minha mãe, quando foi da conta do tempo o sol já
Estava baixando do outro lado da serra.
Pensei! Tenho que volta logo para casa se não vai ficar escuro e não vou encontra o caminho da minha casa.
Subi numa arvore para ver se via minha casa e observei que bem longe tinha uma arvore
Muito grande que era uma palmeira muito bonita, só vim presta atenção na beleza da palmeira quando estava longe dela.
Pensando bem a gente só percebe as belezas das coisas quando esta distante, logo veio um aperto no peito sentido falta da minha avó e da minha mãe desci da arvore sai correndo em direção da palmeira que era meu ponto de referencia.
Quando me aproximava de casa só ouvia os gritos da minha mãe me chamando.
Pelo caminho que passava parecia que os animais sabiam que aqueles gritos eram para mim, dava
Entender que eles diziam que o estopo ai toma uma surra de galho  de urtiga, mas ao mesmo
Tempo faziam uma festa comemorando minha chegada, de longe eu gritei
-mãe! Estou chegando.
Ela disse - venha logo menino o que você estava fazendo o dia todo.
Quando entrei no quintal ela me abraçava chorava todo ao mesmo tempo era uma tristeza e
Alegria que eu nunca tinha visto, minha avó senta esta sentada continuou e disse- venha cá
Vai toma uma surra para não sumir mais e depois vai contar tudo o que você fez.
Apanhei muito fique todo marcado, chorei tanto que a dormes si todo sujo da aventura, mas minha mãe me acordou e deu um banho de gato e voltar a dormi.
Pela manhã acordei minha avó já estava sentada no tronco me esperando para conta a
Minha estória e disse.
- vai lava a cara e toma teu café e vem senta aqui para me conta tudo direitinho.
E assim fiz quando termine do café, foi sentar lá do lado da vó e contei tudo.
Contei que duas cobras me seguiram para lá longe tive que corre muito e me perdi, mas
O que ela tinha me ensinado eu fiz, procurei um pé de cacto para bebe a água e se bater
De frente com uma cobra sai se do caminho dela porque a cobra é um bicho perigoso.
Minha mãe entrou na conversa e disse- para não sumir mais porque deixou todos nervosos
Pensamos que tinha acontecido alguma coisa ruim e agora vai pega água para fazer o almoço e
Aproveita e toma banho seu imundo.
Fique imaginado preparar outra viagem agora até o pé da serra e se possível ir ao topo para ver o outro lado da serra.
E como é bom ser lembrado que recepção com direito a surra, mas o que eu mais gostei foi ter contado a historia para minha avó fique me imaginado como o caixeiro viajante, que leva e trás historia.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.



     O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.
                                                                                                Sócrates.

Muito se fala que as perdas que temos no percurso da vida mesmo sendo inevitável têm que aprender a conviver com esta falta por não ter nenhuma chance de volta, mas o que mim apavora é a perda dos vivos que no decorre dos dias ignoramos nos nossos convivo.
Porque os confrontos apenas de idéias são suficientes para nos distanciarmos um dos outros, que seja de um grande amigo, um parente, um filho, um cliente, um fornecedor e muitas vezes um longo casamento.
Mesmo sabendo que é pura ignorância e falta de comunicação, que quando não temos tato e cortesias excluem a empatia do nosso convívio.
Grande parte dos problemas que nós podemos enfrentar no relacionamento com as pessoas, tem relação direta com a forma como exercemos a comunicação com as pessoas.
Portanto para reatarmos um relacionamento é necessário serem cortes e sensível pra cede e deixa de lado o egoísmo, discórdia, fofoca, inveja e baixar este ego que destrói tantos relacionamentos.

 Apresento a história das 3 peneiras de Sócrates,
o filósofo grego, que ao ser indagado sobre o que Glaucon falava dele,
perguntou ao interlocutor:
Você já passou o que me vai falar pela peneira da verdade?
Já passou pela peneira da bondade?
Já passou pela peneira da utilidade?
E com a sabedoria que atravessas os séculos disse: “Se você
não sabe se é verdade, bom ou útil...então, não somente peço que não
me conte, mas imploro que esqueça
!

Neste natal faça algo por você, poupe dos males!

antoniocatarinosena@gmail.com

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

LONGE É UM LUGAR QUE NÃO EXISTE, BASTA VIAJAR DENTRO DO NOSSO INTERIOR!

O CAIXEIRO VIAJANTE 02


Um dia bem cedo passou um homem que minha avó chamava de caixeiro viajante tinham muitas
Coisas em cima da mula e sempre parava para bebe um pouco d’água e trazer noticia do mundo era como se fosse um jornal.
-bom dia moça, tem um pouco de água para eu e minha mula.
A mãe respondeu.
- sim, claro que tem, e o que trás de novo ai em cima da mula?
-muita bugiganga do mundo moderno pra vender nas vilas, quer alguma coisa.
-moço, não tem dinheiro!
-então escolha ai moça, que vou lhe ressarcir por ter me cerceado minha sede e da minha mula Joana desse sertão quente da molesta.
Precisa não senhor, água não é pra vende e pode se servi a vontade,
Mesmo assim insistiu o moço.
- então pode escolher é meu presente para uma dama tão formosa e gentil.
- Já que insisti.
Mãe escolheu um vestido vermelho muito bonito e rodado, ela vestiu por cima da roupa e
Ficou rodando toda se rindo.
Ai o moço disse.
-gostou?  Ficou bonito demais em océ moça.
-Gostei, muito obrigado moço
E olhou para mim e disse toma menino.
Mim deu um carrinho de madeira que era o presente mais lindo do mundo
Mãe disse. - fala menino como que diz para o moço.
-obrigado moço.
Avó perguntou ao moço quais as novidades que rola por ai a fora.
-ó minha senhora tem muitas novidades o Getulio Vargas e o novo presidente ditador do Brasil, mas o que se comenta no sertão é a morte do lampião e seu bando, no sertão sergipano estava escondido na fazenda angico, era 5hs de 28 julho de 1938 que de surpresa os policiais fizeram um cerco e metralharam todos do bando, dizem que poucos conseguiram fugi e degolou todo os mortos para colocar a cabeça exposta em praça publica.
A minha avó disse – esse estopo saio daquelas pragas.
-como assim?
Eles invadiram a minha casa e desgraçou minha família, matou meu marido e os meus filhos sumiram e comeu ela, ai nasceu este estopo.
- é um bom menino eu gosto dele, mas é um estopo balaio.
Disse o moço.
- Esse bando causou muitas desgraças no sertão, embuchou muitas moças, queimou muitas vilas, mas uma coisa fez de bom, diversos fazendeiros se cagaram de medo do virgulino. Eita sujeito macho!
Avó comentou- podia ser muito macho, mas era também covarde porque pegou a gente indefesa e fez essa covardia.
O moço lamentou e disse! – ta na hora de caminha outro dia passo de volta por aqui, agradeceu pela água e sumiu na poeira.
Fique curioso por demais e perguntei avó.
-Vó ele disse presidente o que é isso.
- sei lá menino agente fica nesse Cafu Del do Judá e não sabe de nada o que acontece no mundo afora, mas deve ser o novo comandante do Brasil porque era o imperador que se chamava D. Pedro, mas faz tanto tempo que deve ter morrido.
E para de pergunta e vai pega uma galinha no mato para preparar o almoço que o Zé da fazenda vem visita a gente.