“A manifestação é o melhor instrumento da democracia desde que esta foi criada na velha Grécia. Que o povo esclarecido faça bom uso dela”
Quando criamos algo que nos vai dar alguma projeção popular, socialmente falando, precisamos analisar que não é apenas isso, a projeção que teremos, que importa, uma vez que, essa mesma projeção é efêmera e como tal ela é passageira. O que, de verdade, deve ser levado em consideração é legado que deixaremos. É quanto contribuímos para a sociedade como um todo. O quanto de benefício deixaremos.
Temos que saber que vivemos em comunidade, e que não somos, individualmente, os únicos donos das ruas, praças ou qualquer espaço publico, esses espaços pertencem a todos e respeitar o próximo é dever de todos nós.
Todos nós temos o direito de expressar nossa opinião e viver como nos convém, mas, e aí reside o “x” da questão, desde que tenhamos em mente que existe uma regra importantíssima: “O MEU DIREITO TERMINA ONDE COMEÇA O DIREITO DE MEU SEMELHANTE”!
As arbitrariedades cometidas pelo poder da força bruta tem que combatidas, e punidas, pela força da Lei.
Existem normas comportamentais e de ordenamento urbano que devem ser preservadas e obedecidas, embora compreenda-se que, ás vezes, a necessidade da sobrevivência as infrinja. Cabe então ao poder estabelecido a competência para o restabelecimento do correto.
Estamos ás vésperas das eleições e faz-se necessário que façamos uma análise do mundo que queremos para nós, nossos filhos e netos. Olhemos em volta e procuremos detectar o que há de errado no local em que vivemos. Pensemos o que deve mudar, sempre para melhor, e procuremos um candidato que tenha um compromisso com essa melhora, com esse mundo que queremos. Não tenha medo de errar na escolha. Errar é humano, ainda mais quando apostamos em outro ser humano que também é falho. Se errarmos teremos outra oportunidade mais lá na frente. A vida é assim: feita de tentativas e erros.
Se nós acreditarmos que nossos direitos estão sendo violados, não devemos confrontar a força bruta com outra força bruta. Violência só conduz à mais violência. Devemos, isso sim, usarmos os meios legais para reverter o quadro negativo.
Ao caminharmos para a urna eletrônica tenhamos em mente que estamos escolhendo o candidato certo.
ANTONIO CATARINO
POR UM MUNDO MELHOR!