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domingo, 27 de dezembro de 2015
ANTONIO CATARINO CABEDELO: MULHERES, SEMPRE MULHERES!!
ANTONIO CATARINO CABEDELO: MULHERES, SEMPRE MULHERES!!: Há no mundo uma mesquinhez, um egoísmo, uma falta de conhecimento que lamentavelmente faz parte da humanidade, anos se passa e o ho...
quarta-feira, 27 de maio de 2015
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quarta-feira, 8 de abril de 2015
domingo, 22 de fevereiro de 2015
sábado, 31 de janeiro de 2015
Bailarina de 10 anos de idade receberá apoio da prefeitura de Cabedelo para participar do Ballet Bolshoi
29/01/2015 | 15h41min
Mirella Eduarda, de 10 anos, é uma aluna da Escola de Balé Municipal de Cabedelo que foi aprovada para a Escola do Teatro Bolshoi da Rússia, com sede na cidade de Joinville (SC), um dos mais conceituados centros de formação em balé clássico no Brasil, e agora contará com apoio da prefeitura de Cabedelo para se profissionalizar. Mirella viaja nesta quinta-feira (29) e a Prefeitura, além da passagem aérea, concederá à bailarina uma subvenção de forma a ajudá-la financeiramente durante o período de estudo.
Mirella deve passar oito anos estudando balé clássico na única filial da conceituada escola russa no país. É a primeira vez que uma bailarina de Cabedelo consegue ser aprovada na seleção do centro de formação.
“Acompanhamos Mirella desde quando foi selecionada para a pré-seleção do Bolshoi. Ela se sobressaiu e, com apenas 10 anos, mostrou maturidade e muito talento. É um orgulho muito grande para todos nós ter uma representante como ela. E não poderíamos deixar de auxiliá-la e ajudá-la nessa nova e importante etapa da sua vida. A Prefeitura aposta em seu potencial e tem certeza que Mirella crescerá ainda mais. É a forma de dizermos que acreditamos nos nossos talentos, nas nossas crianças. Ela é um exemplo de garra e determinação, dentre tantos outros que temos aqui na cidade”, destaca o secretário de Cultura, Walmarques Júnior.
Sob a coordenação da professora Joelma Ferreira, o atual corpo de alunos do Balé Municipal conta com a orientação de seis professoras. Em 2014, a escola totalizou 400 alunas, entre 04 e 25 anos de idade, que participam das aulas de segunda à sexta-feira, divididas nos turno da manhã, tarde e noite.
“Depois de Mirella e Rafaela Soares (que também foi para a pré-seleção no Bolshoi), a demanda pela Escola aumentou. Esse incentivo que a Prefeitura vem dando às nossas alunas é de suma importância para o crescimento e a realização de sonhos, como esse. Quando as crianças entram no Balé, elas estão atrás de uma formação profissional e a gestão atual entende isso, por isso acredita e investe nelas”, diz Joelma.
Para Mirella, mais que a realização de um sonho, a oportunidade será uma mudança de vida para toda a família.
“Agradeço muito à Prefeitura por tudo que vem fazendo por minha filha, desde o começo. Essa ajuda será muito importante para ela continuar acreditando em seu sonho. Sem ela, não sei como seria lá.”, ressalta o pai, Elionaldo Ferreira.
Escola de Balé Municipal - Além de conteúdos teóricos relacionados às artes em geral e ao balé clássico propriamente dito, o corpo de alunas do Balé Municipal de Cabedelo estuda iniciação à dança, dança criativa, moderna e contemporânea.
Apenas alunas que comprovem bom aproveitamento em suas escolas podem ter aceso à Escola de Balé. A maior parte das aulas ocorre na Sala de Dança, no prédio da Secretaria Municipal de Cultura, anexa ao Teatro Santa Catarina.
De acordo com Joelma, o Balé de Cabedelo já estimulou o recente ingresso de várias alunas no curso de Licenciatura em Arte-educação, na UFPB. “Temos percebido, com muita gratidão, o enorme e o crescente apoio da atual gestão municipal. Um projeto como este só alcança seus reais objetivos com a coparticipação de todos os agentes envolvidos no processo educacional, como alunos, pais, professores e o poder público, através das necessárias condições de trabalho”.
Assessoria
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Feliz Ano Novo! O Brasil não é feito só de ladrõe
Mauro Santayana
Inaugura-se, nesta quinta-feira, novo ano no Calendário Gregoriano, o de número 2015 após o nascimento de Jesus Cristo, 515, depois do Descobrimento, 193, da Independência, e 125, da Proclamação da República.
Tais referências cronológicas ajudam a lembrar que nem o mundo, nem o Brasil, foram feitos em um dia, e que estamos aqui como parte de longo processo histórico que flui em velocidade e forma muitíssimo diferentes daquelas que podem ser apreendidas e entendidas, no plano individual, pela maioria dos cidadãos brasileiros.
Ao longo de todo esse tempo, e mesmo antes do nascimento de Cristo, já existíamos, lutávamos, travávamos batalhas, construíamos barcos e pirâmides, cidades e templos, nações e impérios, observávamos as estrelas, o cair da chuva, o movimento do Sol e da Lua sobre nossas cabeças, e o crescimento das plantas e dos animais.
Em que ponto estamos de nossa História ?
Nesta passagem de ano, somos 200 milhões de brasileiros, que, em sua imensa maioria, trabalham, estudam, plantam, criam, empreendem, realizam, todos os dias.
Nos últimos anos, voltamos a construir navios, hidrelétricas, refinarias, aeroportos, ferrovias, portos, rodovias, hidrovias, e a fazer coisas que nunca fizemos antes, como submarinos - até mesmo atômicos - ou trens de levitação magnética.
Desde 2002, a safra agrícola duplicou - vai bater novo recorde este ano - e a produção de automóveis, triplicou.
Há 12 anos, com 500 bilhões de dólares de PIB, devíamos 40 bilhões de dólares ao FMI, tínhamos uma dívida líquida de mais de 50%, e éramos a décima-quarta economia do mundo.
Hoje, com 2 trilhões e 300 bilhões de dólares de PIB, e 370 bilhões de dólares em reservas monetárias, somos a sétima maior economia do mundo. Com menos de 6% de desemprego, temos uma dívida líquida de 33%, e um salário mínimo, em dólares, mais de três vezes superior ao que tínhamos naquele momento.
De onde vieram essas conquistas?
Do suor, da persistência, do talento e da criatividade de milhões de brasileiros. E, sobretudo, da confiança que temos em nós mesmos, no nosso trabalho e determinação, e no nosso país.
Não podemos nos iludir.
Não estamos sozinhos neste mundo. Competimos com outras grandes nações, que conosco dividem as 10 primeiras posições da economia mundial, por recursos, mercados, influência política e econômica, em escala global.
Não são poucos os países e lideranças externas, que torcem para que nossa nação sucumba, esmoreça, perca o rumo e a confiança, e se entregue, totalmente, a países e regiões do mundo que sempre nos exploraram no passado - e ainda continuam a fazê-lo - e que adorariam ver diminuída a projeção do Brasil sobre áreas em que temos forte influência geopolítica, como a África e a América Latina.
Nosso espaço neste planeta, nosso lugar na História, foi conquistado com suor e sangue, por antepassados conhecidos e anônimos, entre outras muitas batalhas, nas lutas coloniais contra portugueses, holandeses, espanhóis e franceses; na Inconfidência Mineira, e nas revoltas que a precederam como a dos Beckman e a de Filipe dos Santos; nas Conjurações Baiana e Carioca, na Revolução Pernambucana; na Revolta dos Malês e no Quilombo de Palmares; na Guerra de Independência até a expulsão das tropas lusitanas; nas Entradas e Bandeiras, com a Conquista do Oeste, da qual tomaram parte também Rondon, Getúlio e Juscelino Kubitscheck; na luta pela Liberdade e a Democracia nos campos de batalha da Europa, na Segunda Guerra Mundial.
As passagens de um ano para outro, deveriam servir para isso: refletir sobre o que somos, e reverenciar patriotas do passado e do presente.
Brasileiros como os que estão trabalhando, neste momento, na selva amazônica, construindo algumas das maiores hidrelétricas do mundo, como Belo Monte, Jirau e Santo Antônio; como os que vão passar o réveillon em clareiras no meio da floresta, longe de suas famílias, instalando torres de linhas de alta tensão de transmissão de eletricidade de centenas de quilômetros de extensão; ou os que estão trabalhando, a dezenas de metros de altura, em nossas praias e montanhas, montando ou dando manutenção em geradores eólicos; ou os que estão construindo gigantescas plataformas de petróleo com capacidade de exploração de 120.000 barris por dia, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, como as 9 que foram instaladas este ano; ou os que estão construindo novas refinarias e complexos petroquímicos, como a RENEST e o COMPERJ, em Pernambuco e no Rio de Janeiro; ou os que estão trabalhando na ampliação e reforma de portos, como os de Fortaleza, Natal, Salvador, Santos, Recife, ou no término da construção do Superporto do Açu, no Rio de Janeiro; ou os técnicos, oficiais e engenheiros da iniciativa privada e da Marinha que trabalham em estaleiros, siderúrgicas e fundições, para construir nossos novos submarinos convencionais e atômicos, em Itaguaí; os técnicos da AEB - Agência Espacial Brasileira, e do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que acabam de lançar, com colegas chineses, o satélite CBERS-4, com 50% de conteúdo totalmente nacional; os que trabalham nas bases de lançamento espacial de Alcântara e Barreira do Inferno; os oficiais e técnicos da Aeronáutica e da Embraer, que se empenham para que o primeiro teste de voo do cargueiro militar KC-390, o maior avião já construído no Brasil, se dê com sucesso e dentro dos prazos, até o início de 2015; os operários da linha de montagem dos novos blindados do Exército, da família Guarani, em Sete Lagoas, Minas Gerais, e os engenheiros do exército que os desenvolveram; os que trabalham na linha de montagem dos novos helicópteros das Forças Armadas, na Helibras, e os oficiais, técnicos e operários da IMBEL, que estão montando nossos novos fuzis de assalto, da família IA-2, em Itajubá; os que produzem novos cultivares de cana, feijão, soja e outros alimentos, nos diferentes laboratórios da EMBRAPA; os que estão produzindo navios com o comprimento de mais de dois campos de futebol, e a altura da Torre de Pisa, como o João Candido, o Dragão do Mar, o Celso Furtado, o Henrique Dias, o Quilombo de Palmares, o José Alencar, em Pernambuco e no Rio de Janeiro; os que estão construindo navios-patrulha para a Marinha do Brasil e para marinhas estrangeiras como a da Namíbia, no Ceará; os engenheiros que desenvolvem mísseis de cruzeiro e o Sistema Astros 2020 na AVIBRAS; os que estão na Suécia, trabalhando, junto à Força Aérea daquele país e da SAAB, no desenvolvimento do futuro caça supersônico da FAB, o Gripen NG BR, e na África do Sul, nas instalações da DENEL, e também no Brasil, na Avibras, na Mectron, e na Opto Eletrônica, no projeto do míssil ar-ar A-Darter, que irá equipá-los; os nossos soldados, marinheiros e aviadores, que estão na selva, na caatinga, no mar territorial, ou voando sobre nossas fronteiras, cumprindo o seu papel de defender o país, que precisam dessas novas armas; os pesquisadores brasileiros das nossas universidades, institutos tecnológicos e empresas privadas, como os que trabalham ITA e no IME, no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, ou no projeto de construção e instalação do nosso novo Acelerador Nacional de Partículas, no Projeto Sirius, em São Paulo; os técnicos e engenheiros da COPPE, que trabalham com a construção do ônibus brasileiro a hidrogênio, com tubinas projetadas para aproveitar as ondas do mar na geração de energia, com a construção da primeira linha nacional de trem a levitação magnética, com o MAGLEV COBRA; nossos estudantes e professores da área de robótica, do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, várias vezes campeões da Robogames, nos Estados Unidos.
Neste momento, é preciso homenagear esses milhões de compatriotas, afirmando, mostrando e lembrando - e eles sabem e sentem profundamente isso - que o Brasil é muito, mas muito, muitíssimo maior que a corrupção.
É esse sentimento, que eles têm e dividem entre si e suas famílias, que faz com que saíam para trabalhar, com garra e determinação, todos os dias, cheios de orgulho pelo que fazem e pelo nosso país.
E é por causa dessa certeza, que esses brasileiros estão se unindo e vão se mobilizar, ainda mais, em 2015, para proteger e defender as obras, os projetos e programas em que estão trabalhando, lutando, no Congresso, na Justiça, e junto à opinião pública, para que eles não sejam descontinuados, destruídos, interrompidos, colocando em risco seus empregos, sua carreira, e a sobrevivência de suas famílias.
Eles não têm tempo para ficar teclando na internet, mas sabem que não são bandidos, que não cometeram nenhum crime e que não merecem ser punidos, direta ou indiretamente, por atos dos quais não participaram, assim como a Nação não pode ser punida pelos mesmos motivos.
Eles têm a mais absoluta certeza de que a verdadeira face do Brasil pode ser vista nesses projetos e empresas - e no trabalho de cada um deles - e não na corrupção, que se perpetua há anos, praticada por uma ínfima e sedenta minoria. E intuem que, às vezes, na História, a Pátria consegue estabelecer seus próprios objetivos, e estes conseguem se sobrepor aos interesses de grupos e segmentos daquele momento, estejam estes na oposição ou no governo.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
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