segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CURIOSIDADE! É SEMPRE BOM SABER!!


As raças brasileiras de cães



O Brasil não inventou a música nem o futebol, mas em todo o mundo se ouve samba, baião e bossa nova - e sobre nossa versão do "nobre esporte bretão" nem preciso comentar. Do mesmo modo, a cinofilia como a conhecemos é outro nobre esporte bretão, criada no século 19 na Inglaterra.


Mas o Brasil já pode dizer que contribui com nada menos de sete raças de origem legitimamente brasileira: Fila Brasileiro, Terrier Brasileiro, Dogue Brasileiro, Ovelheiro Gaúcho, Buldogue Campeiro, Veadeiro Pampeano e Rastreador Brasileiro. No entanto, apenas três têm até agora reconhecimento internacional.
E o Fox Paulistinha, meu? Este é "apenas" outro nome comum para o Terrier Brasileiro.




Fila brasileiro
Com trocadilho e tudo, quem puxa a "fila" das raças caninas brazucas é este imponente, corajoso e fiel cão de guarda e boiadeiro, a mais famosa raça brasileira e a segunda a ser reconhecida oficialmente (em 1968, logo após o Rastreador Brasileiro) pela FCI (Federação Cinológica Internacional), com sede na Bélgica e que exige detalhes como ausência ou controle de problemas genéticos e quantidade mínima de exemplares homogêneos sem parentesco próximo.

Resultante do cruzamento de raças como mastifes, buldogues e bloodhounds trazidas pelos primeiros colonizadores e ocupantes portugueses e holandeses, o Fila sempre ajudou muito na travessia de florestas cerradas e virgens e na guarda e condução das propriedades e rebanhos, inclusive recuperando reses desgarradas. E ganhou até uma campanha de marketing informal nos anos 1980, quando apareceu por toda parte a pichação "Cão Fila Km 26" - referindo-se a um canil da Grande São Paulo (na Estrada do Alvarenga) especializado na raça.
O Fila chegou a ter fama exagerada de cão feroz e perigoso, comparável à que os pobres Pitbull e Rottweiller enfrentaram mais tarde. Mas hoje se sabe que o risco apresentado por um canino depende de sua criação; houve até um criador de Filas que demonstrou em pleno programa apresentado por Jô Soares que um Fila pode ser bastante manso, levando vários destes peludos que até ganharam afagos da plateia.
Ah, sim: afinal, por que o nome "Fila"? Nada a ver com aquelas 'amadas' aglomerações ordeiras. Vem do verbo "filar", derivado de "filhar" e que significa "agarrar com firmeza, segurar com os dentes"; a expressão "cão de filhar" já era comum no século 19. Pronto.





Terrier Brasileiro
Os cães Terriers são tão queridos quanto confundidos. Assim como já vi o cachorrinho da gravadora RCA ser descrito como sendo quatro tipos diferentes de Terrier, há dúvida também sobre a origem do Terrier Brasileiro, cujos ancestrais são Terriers não especificados (podem ter sido Foxes ou Jack Russells) que trabalhavam como caçadores de ratos em navios mercantes vindos da Europa, principalmente a Inglaterra, desde o século 19.

A hipótese do cruzamento que originou a raça ter incluído o Fox Terrier explica o fato de nosso Terrier Brasileiro ser chamado também de Fox Paulistinha. O fato é o padrão da raça se fixou em 1920 e ela foi a terceira a ser aceita pela rigorosa FCI, em 1996.
O Terrier Brasileiro continua se dando bem não só como guardião de mercadorias num país cada vez mais industrializado, mas também auxiliar na guarda e controle dos rebanhos nos campos - e seu temperamento ativo e baixa agressividade o fazem campeão na companhia de crianças e "dog shows". Mas, como quase todo artista, gosta de ser independente e precisa ser treinado com decisão. Saiba mais na página da Associação Brasileira do Terrier Brasileiro:http://www.terrierbrasil.com.br.






Rastreador Brasileiro
Está aí uma raça que merece um belo filme. Já o nome diz para que foi criada: auxiliar na caça de animais, especialmente porcos do mato e onças, detectando-lhes a presença, acuando-as para serem abatidas mais facilmente e inclusive alertando o dono ou o caçador com latidos - daí ser conhecido também como "urrador". Sua gênese é bem documentada. Foi criado pelo gaúcho Oswaldo Aranha Filho (sim, seu pai foi o famoso político), a partir de cruzamentos de raças como Foxhound Americano, Black And Tan Coonhound, Petit Bleu de Gascogne, Black And Tan Hound Inglês, Bluetick Hound Americano e até nosso Veadeiro Pampeano.

O Rastreador Brasileiro foi concebido nos anos 1950 e a aceitação da FCI até chegou rápido, em 1967. Mas, infelizmente, em 1973 todos os exemplares do canil de Aranha Filho - único a desenvolver e comercializar a raça - faleceram devido a uma epidemia de piriplasmose trazida por carrapatos e intoxicação por ter um funcionário do canil aplicado inseticida em excesso. De modo que o reconhecimento da FCI foi revogado e a raça teve de ser declarada extinta.
Ou não? Aranha Filho havia doado cerca de 40 filhotes machos a caçadores e fazendeiros para teste de desempenho durante o aprimoramento do perfil. De modo que hoje temos vários descendentes de Rastreador Brasileiro não só no Sul, tchê, mas até na Bahia e nas Alagoas - embora conhecidos por outros nomes como Cachorro Onceiro, Pantaneiro, Americano e até Urrador Brasileiro.
Muitos cinófilos têm esperanças de que o Rastreador Brasileiro volte a ser criado e reconhecido. Eu disse que a raça daria um belo filme? Acho que pelo menos dois... Mas já temos um bom começo, com página na Internet do Grupo de Apoio ao Resgate do Rastreador Brasileiro:http://rastreador.urrador.vilabol.uol.com.br.




Buldogue campeiro
Esse não brinca em serviço, capaz de arrastar porcos pelas orelhas e segurar um boi de meia tonelada pelo focinho. Mas, tal como seu antecessor Buldogue inglês, ele brinca muito bem na hora de conviver com crianças e famílias - e, ao contrário daquele, não perdeu a disposição para guarda e auxílio na caça e rastreamento.

O Buldogue Campeiro surgiu nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina no século 19, e se tornou muito popular. Mas nos anos 1970 quase foi extinto, devido a cruzamentos feitos de qualquer jeito por inexperiência ou ganância para vender "buldogues campeiros diferentes".
Coube ao gaúcho Ralf Schein Bender, fã desde criança do Buldogue Campeiro, a honra e a missão de literalmente salvar a raça, estabelecendo-se como criador dedicado à própria em 1978. "Os novos buldogues eram mestiços e não conservavam mais aquelas características marcantes da raça que eu estava justamente buscando. Foi triste constatar que num período relativamente curto de tempo os cruzamentos alteraram tais qualidades", lembra Ralf. Siga também a página oficial da raça, www.buldoguecampeiro.com.br.



Ovelheiro Gaúcho
Mas bah, tchê! No nome desta raça já se vê sua origem e função original, a qual ele ainda exerce com brilho, pastoreio de ovelhas e outros rebanhos. Esta raça surgiu do cruzamento não muito planejado de diversas raças usadas para cuidar de rebanhos, principalmente o Border Collie.

O temperamento do Ovelheiro Gaúcho parece ser criado sob medida para cuidar de ovelhas; agressividade e ataque não são seu ponto principal, mas ele se sai muito bem como cão de alarme.














Veadeiro Pampeano (ou Pampeiro)
Eis outra raça brasileira cujo nome não deixa dúvidas quanto ao local de nascimento e função original, embora seja conhecida também como Veadeiro Brasileiro - e suas raças matrizes sejam um pequeno mistério.

O Veadeiro Pampeano tem temperamento mais tranquilo que o de outras raças caçadoras, pois não costuma trabalhar sozinho e sim em duplas ou matilhas, convivendo bem com outros cães. Também é excelente cão de companhia.














Dogue Brasileiro
Além de seus grandes méritos como cão de guarda e estimação e a agilidade, apesar do grande porte (segundo muitos, superior a ilustres raças estrangeiras como o Rottweiller), esta raça é o sonho de todo pesquisador. Dela sabemos a data de surgimento, 1978, e o nome do "pai", Pedro Dantas.

Outra distinção do Dogue Brasileiro é ter sido a primeira raça canina brasílica nascida em ambiente urbano, longe das plantações e rebanhos de seus colegas peludos. O Dogue Brasileiro só passou por uma grande mudança: o nome, originalmente Bull Boxer, refletindo as raças que o originaram, o Boxer e o Bull Terrier.
A raça está cada vez mais próxima de ganhar o reconhecimento da exigente FCI, faltando apenas comprovar existência de oito linhagens homogêneas vindas de pelo menos dois machos e seis fêmeas, com cada uma destas linhagens sem pais, avós e bisavós em comum com as outras sete.
"Pretendemos satisfazer esse requisito em oito diferentes regiões geográficas, cada qual supervisionada por um clube", diz Pedro Dantas. Estas regiões são Campo Grande, Rio de Janeiro, Caxias do Sul (RS), Brasília, Florianópolis, Porto Alegre, Recife e Salvador. As três primeiras já contando com clubes dedicados à raça. Acompanhe: http://www.petbrazil.com.br/bicho/caes/221.htm.
Obviamente, cada uma destas raças caninas brasileiras merece espaço maior. Mas aqui estão elas todas juntas - e há outras de que ouvi falar, mas das quais me faltam detalhes conclusivos, como o Podengo Crioulo e um certo "Barbudinho". Fiquem de olho neste espaço - e por enquanto vamos curtir o começo de verão, que por sinal será o tema de nosso próximo encontro.
--~--~---------~--~---

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Enciclopédia da violência em massa

HAITI - OS MASSACRES EM MASSA
1902-1908: O regime ditatorial de Nord Alexis

1908 (14 de março): Pelo menos 27 opositores políticos ou alegados opositores, a maioria das elites intelectuais e sociais, foram presos e executados na noite de 14 de março, alguns também foram mutilados. Massillon Coicou, um dos poetas mais importantes haitiano do início do século 20, foi a primeira vítima dos assassinatos (de sua morte inspirou Le Poète assassiné pelo poeta francês Apollinaire). Coicou corpo foi decapitado, em seguida, jogado em uma vala comum.
Durante todo o período da ditadura do Nord Alexis, os adversários foram submetidos a execuções sumárias, geralmente a ordens diretas de Alexis si mesmo. No entanto, mulheres e crianças foram sistematicamente excluídos da repressão (mesmo as famílias dos líderes de diversas rebeliões contra o regime de Alexis). Após a queda eo exílio de Nord Alexis, diversos líderes políticos e militares responsáveis pela matança de 14 de março foram julgados e perdoados.
*** (Jolibois, 1988: 46-48 e 213-54; Gaillard, 1995: 267-272; Gaillard, 1998: 86).

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quem sobrevive? OS ARTISTAS!

                      
“Tanto o desejo como a vontade são absolutamente
Criadores, formando o próprio homem e o meio ambiente
Em que ele deve viver. Mas a vontade cria inteligentemente,
Enquanto o desejo cria cega e inconscientemente. O homem,
Portanto, constrói a si mesmo à imagem dos seus desejos "
Helena Blavatsk










Para ter um bom produto é necessário saber como cuidar para que este
Desenvolva e alimente nossos ideais.

Um homem da terra sabe que para colher um bom fruto é Fundamental que a semente tenha uma boa qualidade e a terra esteja
Bem adubada e planta no período certo da estação e protege das pragas
Que destrói as plantações e colher no tempo certo nem mais nem menos,
Esses são os princípios básicos de um agricultor. Não podendo condenar
O mal tempo pelo nosso fracasso.

Um bom pescador para trazer seu alimento das águas é necessário
Saber escolher a isca, o equipamento adequado e o lugar para pescar ter paciência para aguarda
O peixe fisgar a isca e saber içar o peixe. Este é o básico do pescador.
Não diga que o mar não esta para peixe porque você não pescou!

O caçador tem que definir qual a preza que vai caça e preparar a armadilha
E aguardar a caça cair na armadilha e se preocupa que ele também pode ser
Caçado por que tem predador para todas as caças.

Uma boa comida para ser saborosa, é necessária prepara o alimento e tempera a gosto por que cada comida tem seu tempo de cozimento e cada região tem seu prato predileto.




Uma excelente maneira de ficar familiarizado com as duas funções da sua mente é considerá-la, em sua
Própria mente, como um jardim. Você é um jardineiro e está plantando sementes (pensamentos) em seu subconsciente
O dia inteiro, baseado nos seus pensamentos habituais. Na medida em que você semeie, no seu subconsciente, terá
Colheitas em seu corpo e ambiente.
Comece agora mesmo a semear pensamentos de paz, felicidade, boas ações, boa vontade e prosperidade.
Pense com calma e interesse nessas qualidades e aceite-as integralmente em sua mente consciente racional. Continue
A plantar estas maravilhosas sementes (os pensamentos) no jardim de sua mente e terá uma gloriosa colheita. A sua
Mente subconsciente pode assemelhar-se ao solo em que germinarão todas as espécies de sementes, boas ou más.
Podem-se colher uvas em espinheiro, ou figos em cardos? Cada pensamento é, portanto, uma causa e cada
Condicionamento um efeito. Por essa razão, é essencial que você tome cuidado com todos os seus pensamentos a fim
De ter apenas situações ou condições desejáveis.




Conclusão desta análise que como o agricultor, pescador, Caçador, o cozinheiro e a mente, precisar estudar para aprender e compreender que em cada parte do universo existe uma sabedoria e a resposta
Esta do nosso lado, todos tem que ser artista! 
 
    http://antoniocatarino.blogspot.com/

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Como os cegos diferenciam as notas de dinheiro?

Como os cegos diferenciam as notas de dinheiro?
As cédulas de real apresentam diferenças perceptíveis
 No tato apenas quando estão novas. O Banco Central
 Deve adotar modelo estrangeiro para que os cegos
 Consigam identificar melhor os valores.
O braile não é uma opção viável
Laura Lopes












Real As notas apresentam apenas marcas de relevo
Em qualquer lugar do mundo é possível reconhecer
O valor das notas de dinheiro. Seja na Índia, na China
Ou nos Estados Unidos, e nem precisa saber a língua nativa,
Nem mesmo seralfabetizado. Só há uma exceção para essa regra:
Os deficientes audiovisuais. Como eles contam dinheiro? Aqui no
Brasil, as moedas da segunda família (a segunda geração de moedas de real)
Possuem tamanhos e espessuras diferentes, algumas são serrilhadas nas bordas,
Justamente para serem diferenciadas por meio do tato. Já as cédulas têm marcas
De relevo que se perdem com o uso. "Essas marcas são pouco perceptíveis,
Principalmente para os maisidosos. E, com o tempo, as notas vão perdendo o relevo",
Diz Regina Fátima Caldeira de Oliveira, deficiente visual e coordenadora da Revisão dos
Livros Braille da Fundação Dorina Nowill, de São Paulo. 






Euro Cada valor tem um tamanho diferente, obedecendo à regra
De quanto maior o valor, maior o tamanho. A nota também
Apresenta marcas táteis em relev
A primeira solução que vem à cabeça é a inserção de caracteres
Embraile nas notas. Essa, no entanto, é uma saída pouco útil:
O braile sairia com o desgaste das cédulas, assim como
Acontece com as marcas de relevo atuais. "Além disso,
O braile é lido por muitas pessoascegas, mas não por todas.
A gente não quer braile nas notas", afirma Regina, que
Participou de reuniões com o Banco Central e a Casa da Moeda 
Com entidades representativas dos deficientes visuais do país,
Para encontrar uma solução viável e prática para o problema.
O BC comunga a opinião da Fundação Dorina. Segundo João Sidne
Do chefe do departamento de Meio Circulante, "a tecnologia de impressão
Não tem sobrevida. Na terceira manipulação da nota, o braile já acaba".
Apesar da concordância, pouca gente sabe que o braile não é o melhor
Caminho a seguir. No dia 27 de outubro, a Ordem dos Advogados do Brasil
 (OAB) encaminhou um ofício à Casa da Moeda solicitando informações sobre a
 Viabilidade técnica para implantação desse sistema de leitura nas
Cédulas e moedas do país. A proposta, feita pelo conselheiro do
 Amazonas Edson de Oliveira, tem a melhor das boas intenções,
Em defesa dos direitos dos cegos, já que os mesmos não têm
Acesso à leitura das notas. Mas não funciona. "Há quem faça isso
 Para melhorar e ajudar, mas devia falar com pessoas que lidam
Com o problema diariamente e que podem ter a melhor proposta", diz Regina. 














Austrália As notas tem tamanhos diferentes e são reconhecidas
Por meio de um gabarito entre as propostas sugeridas nas
Reuniões entre as entidades e o governo, a que mais agrada
Regina é o modelo adotado na Austrália e nos países que fazem
Parte da União Europeia (e usam o euro). Lá, as notas possuem
 Tamanhos diferentes, crescendo à medida que o valor aumenta. 
O portador de deficiência visual recebe uma espécie de gabarito 
Que indica o valor da nota, em braile. Ao colocar a nota dentro desse
Gabarito, sua ponta vai cair sobre o valor correspondente a ela. Serve
Mais para quem ainda não decorou o tamanho das notas ou não está
 Acostumado àquela moeda. 










Canadá Além das notas terem furinhos arranjados de formas diferentes
Para cada valor (à dir.), um aparelhinho lê a nota e emite um sinal
Diferente para cada valor, por meio de voz, som ou vibração
Na opinião do BC, no entanto, o modelo canadense é que deve
 Vigorar no Brasil. Segundo o chefe do departamento de
 Meio Circulante do Banco Central, não é necessário mexer no
Design ou tamanho do dinheiro. "O Canadá insere nas notas uma
 Tinta invisível diferente para cada valor e distribui um aparelhinho
 Subsidado que reconhece o magnetismo da tinta e emite um sinal
 Para cada valor", afirma João Sidney. Trata-se de um aparelho pequeno,
Que pode ser levado no bolso e distribuído gratuitamente pelo
 Canadian National Institute for the Blind. Sobre o gabarito, adotado
 Pelos australianos e europeus, Sidney diz que não é a melhor solução e,
Como o reconhecimento é feito pelo tato, pode levar a erros de interpretação.
"Eu apostaria nessatecnologia sonora", diz. Só não se sabe quando ela entrará em vigor.
__._,_._

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

COMO SE EDUCA SEM VIOLÊNCIA







O dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do MK Gandhi Institute, contou a seguinte história sobre  a vida sem violência, na forma da habilidade de seus pais, em uma palestra proferida em junho de 2002 na Universidade Porto Rico.

            “Eu tinha 16 anos e vivia com meus pais na instituição que meu avô havia fundado, e que ficava a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul. Vivíamos no interior, em meio aos canaviais, e não tínhamos vizinhos. Por isso, minhas irmãs e eu, sempre ficávamos entusiasmados com a possibilidade de ir até a cidade para visitar os amigos ou ir ao cinema.
            Certo dia meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria de uma conferência durante o dia todo. Eu fiquei radiante com esta oportunidade. Como íamos até a cidade, minha mãe me deu uma lista de coisas que precisava do supermercado e, como passaríamos o dia todo, meu pai me pediu que tratasse de alguns assuntos pendentes, como levar o carro à oficina.
            Quando me despedi de meu pai ele me disse: - ‘Nos vemos aqui às 17 horas, e voltaremos para a casa juntos’.
            Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distrai-me tanto com o filme (um filme duplo de John Wayne) que esqueci da hora. Quando me dei conta eram 17h30. Corri até a oficina, peguei o carro e apressei-me a buscar meu pai. Eram quase 18 horas.
            Ele me perguntou ansioso: - ‘Por que chegou tão tarde?’
            Eu me sentia mal pelo ocorrido, e não tive coragem de dizer que estava vendo um filme de John Wayne. Então, lhe disse que o carro não ficara pronto, e que tivera que esperar. O que eu não sabia era que ele já havia telefonado para a oficina. Ao perceber que eu estava mentindo, disse-me:
            - ‘Algo não está certo no modo como o tenho criado, por que você não teve a coragem de me dizer a verdade. Vou refletir sobre o que de errado a você. Caminharei as 18 milhas até nossa casa para pensar nisso’.
            Assim, vestido em suas melhores roupas e calçando sapatos elegantes, começou a caminhar para casa pela estrada de terra sem iluminação.
            Não pude deixá-lo sozinho... guiei por 5 horas e meia atrás dele... vendo meu pai sofrer por causa de uma mentira estúpida que eu havia dito. Decidi ali mesmo, que nunca mais mentiria.
            Muitas vezes me lembro deste episódio e penso: ‘Se ele tivesse me castigado da maneira como nós castigamos nossos filhos, será que eu teria aprendido a lição?’ Não, não creio. Teria sofrido o castigo e continuaria fazendo o mesmo.
            Mas esta ação não-violenta foi tão forte que ficou impressa na memória como se fosse ontem.
            Este é poder da vida sem violência.
                                                                                       Dr. Arun Gandhi

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A MULHER DO MEU SONHO!!


     
A MULHER DO MEU SONHO


Mulher! O que você sabe sobre elas?
Porque não sei nada, só sei que sou
Apaixonado por elas, quanto mais

Penso mais dá vontade de pensar! 

O seu estilo é único, cada uma tem o
Seu. São nobres, sabias, cautelosa,
Afoita, sóbrias, embriagada de amor.
Aquela beleza elegante e magistral,
Aquele andar provocante, o belo
Sorriso espontâneo, que ela abrir

Sem preconceito que é um encanto. 
Sempre de coração aberto para

Acolher-lhes filhos, maridos e amantes.

O nome não interessa por quê?
Penha, Michelle, Gloria, Madalena, Leonora,
Paula, Raquel, Helena, Tassiana, Fabíola, Daiane
Rita, Zeneide, Claudia, Ana, Fernanda, Graziela.
Não importa sogra, esposa, filha, amiga,
Amante e colega todas têm seu encanto
E um brilho próprio.

O que me interessa é saber que elas
Estão sempre prontas e de boa-vontade
Para nos dar carinho, Amor, sexo,
Respeito, compreensão, energia positiva,

Ciúmes que é o que os homens gostam   
De lhe provocar.

Sem preconceito de religião, ou raça.
São como as notas musicais, que com uma
Nota faz uma melodia. Ora é como o sol que
Brilha em todo o universo, ora são como a lua                             
Todas Misteriosas. São mágicas e feiticeiras
Como as brumas de Avalon.
É uma verdadeira amante do prazer de viver.
    

    http://antoniocatarino.blogspot.com/